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1.
Rev. patol. trop ; 44(3): 343-349, out. 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-912020

RESUMO

Descreve-se aqui um caso de reativação de leishmaniose cutaneomucosa durante o tratamento com alfainterferona 2b (IFN) para hepatite B crônica (HBV). Relato do caso: Paciente masculino, 52 anos, natural da Bahia, procedente de São Paulo onde vivia há 30 anos, encaminhado por HBV. Na história epidemiológica, referiu-se a uma viagem há cinco anos para Porto Seguro-BA, sem apresentar outros fatores de risco. No exame físico para admissão, não havia evidências de doença hepática crônica. Sorologias pré-tratamento: HBsAg e HBeAg positivos, biópsia A0F0 (Metavir). Foi submetido a tratamento com IFN 5 milhões de UI/dia por 24 semanas. No final, apresentava-se HBV DNA detectável, sem soroconversão de HBeAg, porém evoluiu no quarto mês de tratamento com perda ponderal de 10 kg, astenia, sinais e sintomas de sinusite sem melhora clínica após antibioticoterapia. Foi encaminhado para a otorrinolaringologia com rouquidão persistente, destruição de septo nasal, com áreas de crostas, necrose local, alargamento nasal e lesão em palato mole, cuja biópsia mostrou processo inflamatório granulomatoso com necrose caseosa, sugestivo de leishmaniose. Sorologia para leishmaniose IgG 1/80 (IFI) e intradermorreação de Montenegro de 30 mm. Indicado antimoniato de meglumina IV por 30 dias, obteve melhora da rouquidão e das lesões de palato. Conclusão: O quadro clínico sugere reativação da leishmaniose induzida pelo IFN. Acredita-se que este seja o primeiro relato na literatura de reativação de leishmaniose muco-cutânea por uso de IFN, semelhantemente ao que ocorre com a tuberculose. Screening para leishmaniose deve ser realizado em paciente de região endêmica no pré-tratamento com IFN diante da possibilidade de reativação de infecção latente


Assuntos
Hepatite B Crônica , Leishmaniose , Interferon-alfa
2.
Braz. j. infect. dis ; 18(6): 625-630, Nov-Dec/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-730412

RESUMO

Introduction: There is scarce information regarding clinical evolution of HBV infection in renal transplant patients. Aims: To evaluate the prevalence of acute exacerbation in HBV-infected renal transplant patients and its association with the time after transplantation, presence of viral replication, clinical evolution, and use of antiviral prophylaxis. Materials and methods: HBV infected renal transplant patients who underwent regular follow-up visits at 6-month intervals were included in the study. The criteria adopted to characterize exacerbation were: ALT >5 × ULN and/or >3 × baseline level. Predictive factors of exacerbation evaluated were age, gender, time on dialysis, type of donor, post-transplant time, ALT, HBeAg, HBV-DNA, HCV-RNA, immunosuppressive therapy, and use of antiviral prophylaxis. Results: 140 HBV-infected renal transplant patients were included (71% males; age 46 ±10 years; post-renal transplant time 8 ±5 years). During follow-up, 25% (35/140) of the patients presented exacerbation within 3.4 ±3 years after renal transplant. Viral replication was observed in all patients with exacerbation. Clinical and/or laboratory signs of hepatic insufficiency were present in 17% (6/35) of the patients. Three patients died as a consequence of liver failure. In univariate analysis variables associated with exacerbation were less frequent use of prophylactic/preemptive lamivudine and of mycophenolate mofetil. Lamivudine use was the only variable independently associated with exacerbation, with a protective effect. Conclusions: Acute exacerbation was a frequent and severe event in HBV-infected renal transplant patients. Prophylactic/preemptive therapy with antiviral drugs should be indicated for all HBsAg-positive renal transplant patients. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Antivirais/administração & dosagem , Hepatite B Crônica/tratamento farmacológico , Transplante de Rim/efeitos adversos , Doença Aguda , Replicação Viral
3.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 51(6): 331-336, Oct.-Dec. 2009. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-539452

RESUMO

The complex interaction between hepatitis C virus infection, iron homeostasis and the response to antiviral treatment remains controversial. The aim of this study was to evaluate the influence of hepatic iron concentration (HIC) on the sustained virological response (SVR) to antiviral therapy in patients with chronic hepatitis C. A total of 50 patients who underwent pretreatment liver biopsy with assessment of HIC by graphite furnace atomic absorption spectroscopy and were subsequently submitted to antiviral treatment with interferon/peginterferon and ribavirin were included in the study. Patients with alcoholism, history of multiple blood transfusion, chronic kidney disease, hemolytic anemia and parenteral iron therapy were excluded. The iron related markers and HIC were compared between those who achieved an SVR and non-responders (NR) patients. The mean age was 45.7 years and the proportion of patients' gender was not different between SVR and NR patients. The median serum iron was 138 and 134 µg/dL (p = 0.9), the median serum ferritin was 152.5 and 179.5 ng/mL (p = 0.87) and the median HIC was 9.9 and 8.2 µmol/g dry tissue (p = 0.51), for SVR and NR patients, respectively. Thus, hepatic iron concentration, determined by a reliable quantitative method, was not a negative predictive factor of SVR in patients with chronic hepatitis C presenting mild to moderate hepatic iron accumulation.


A complexa interação entre infecção pelo vírus da hepatite C, homeostase do ferro e resposta ao tratamento antiviral permanece controversa. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da concentração hepática de ferro (CHF) na resposta virológica sustentada (RVS) à terapia antiviral na hepatite C crônica. Foram incluídos 50 pacientes que foram submetidos à biopsia hepática pré-tratamento com determinação da CHF por espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite e tratados posteriormente com interferon/peginterferon e ribavirina. Pacientes com alcoolismo, história de múltiplas transfusões sanguíneas, doença renal crônica, anemia hemolítica e terapia com ferro parenteral foram excluídos. O perfil de ferro sérico e a CHF foram comparados entre aqueles que atingiram RVS e os não-respondedores (NR). A média de idade dos pacientes foi 45,7 anos e não houve diferença na proporção de homens e mulheres entre os grupos RVS e NR. A mediana do ferro sérico foi 138 and 134 µg/dL (p = 0.9), a mediana da ferritina sérica foi 152,5 e 179,5 ng/mL (p = 0,87) e a CHF mediana foi 9,9 e 8,2 µmol/g de tecido seco (p = 0,51), para pacientes com RVS e NR, respectivamente. Concluindo, a concentração hepática de ferro, determinada por um método quantitativo confiável, não foi um fator preditivo negativo de RVS em pacientes com hepatite C crônica e acúmulo de ferro hepático leve a moderado.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antivirais/administração & dosagem , Hepatite C Crônica/tratamento farmacológico , Interferons/administração & dosagem , Ferro/análise , Fígado/química , Ribavirina/administração & dosagem , Quimioterapia Combinada , Hepatite C Crônica/metabolismo , Estudos Retrospectivos , Espectrofotometria Atômica
4.
Säo Paulo; s.n; 2002. [114] p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-312542

RESUMO

Introduçao: Recentemente, atençao tem sido dada ao papel do ferro na hepatite C, uma vez que, aumento nos índices séricos de sobrecarga de ferro tem sido freqüentemente observado em pacientes com infecçao crônica pelo HCV. Entretanto, o significado e as conseqüências das alteraçoes do ferro nestes pacientes nao estao totalmente esclarecido. Objetivo: Avaliar a presença de sobrecarga de ferro e estudar a relaçao entre a concentraçao de ferro hepático (CFH) e características gerais, laboratoriais e histológicas de pacientes com infecçao crônica pelo HCV. Pacientes e Métodos: Entre maio de 2000 e agosto de 2001 foram incluídos prospectivamente pacientes com anti-HCV e HCV-RNA positivos, nos quais a biópsia hepática foi indicada. A análise de AST, ALT, GGT, ferro, ferritina e de saturaçao de transferrina foi realizada em amostras de sangue coletadas, em jejum, até um mês antes ou depois da biópsia hepática. A concentraçao de ferro hepático foi determinada em amostras de tecido hepático, as quais foram mantidos à - 20º C, mediante análise de espectrofotometria por absorçao atômica. Para a análise comparativa, entre a CFH e as diversas variáveis, foram empregados os seguintes testes estatísticos: teste de Mann-Whitney e análise de regressao múltipla. Resultados: Noventa e nove pacientes foram analisados, entre estes, a média de idade foi de 44 anos com predomínio do sexo masculino (58 por cento). O risco de transmissao parenteral foi encontrado em 53 por cento dos casos, nos quais, o tempo estimado de infecçao foi em média 19 anos. Valores elevados de AST, ALT e de GGT foram encontrados em 67 por cento, 89,6 por cento e 62,5 por cento dos pacientes, respectivamente. A histologia, predominaram formas leves de doença hepática (65,5 por cento); cirrose hepática foi observada em apenas12,5 por cento dos pacientes. Valores séricos elevados de ferro, ferritina e saturaçao de transferrina foram encontrados em 28 por cento, 27 por cento e 12,5 por cento dos casos, respectivamente. Valores da CFH, acima de 30 mmol/g de tecido seco, foram identificados em apenas 5 por cento dos casos. A siderose esteve presente em somente 15,6 por cento dos pacientes, nos quais, o depósito foi principalmente hepatocelular (80 por cento). Siderose em graus mais intensos (2 e 3) foi observada em apenas 7 por cento dos casos. As análises comparativas iniciais revelaram que os valores da CFH foram significantemente diferentes em relaçao ao sexo...(au)


Assuntos
Hepacivirus , Infecções , Ferro , Sobrecarga de Ferro
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